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18 de dezembro de 2010

Os Monteiros, Morgados de Azurara

MONTEIROS

1.- Ruy Monteiro foi um cavaleiro ilustre, natural da terra de Penaguião, no alto Douro, onde possuía muitas herdades e o padroado da igreja de Santa Ovaia de Andrufe. Foi contemporâneo de el-rei Dom Afonso Henriques e seu monteiro-mór, e por esta causa tomou e transmitiu aos seus descendentes o apelido de Monteiro.
Casou com Dona Elvira, filha de Dom Gonçalo Moniz e de sua mulher Dona Maria Annes, de quem teve os filhos seguintes:

1.- Egas Monteiro, que segue.
2.- Dom Frei Fernão Rodrigues Monteiro, 4º Mestre da Ordem dos Cavaleiros de Aviz, que faleceu em 1237, com 18 anos de mestrado.
3.- Mumio Monteiro, que foi padroeiro da igreja de Valadares em Baião, padroado que lograram seus netos, durante o reinado de Dom Afonso III.
4.- Rui Monteiro (segundo Felgueiras Gayo)

2.- Egas Monteiro, sucedeu na casa de seu pai e no padroado da igreja de Andrufe. Viveu também na terra de Penaguião, durante os reinados de Dom Sancho I e Dom Afonso II, tendo tomado parte nas guerras que houve em seu tempo. Casou com Dona ...., de quem teve o seguinte filho, que parece ter sido o único:

1.- Payo Monteiro, que segue.

3.- Payo Monteiro, sucedeu na casa e no padroado de seu pai. Viveu na freguesia de Santo Adrião de Sever, do mesmo concelho de Penaguião, e tinha também grandes fazendas na freguesia de Fontes, que foram de Dona Maria Annes, sua bisavó, o que consta das inquirições que mandou fazer el-rei Dom Afonso III, das honras do concelho de Penaguião. Casou com Dona Tareja Annes, filha de João Soares Chico, filho de Soeiro Forjaz, do couto de Leomil, e de sua mulher Dona Tareja Gonçalves, filha de Gonçalo Gonçalves Bezerra.
Dona Tareja Annes era já viúva de Ruy Mendes da Fonseca, e dela descendem, por este primeiro casamento, os Fonsecas de Portugal, e os Coutinhos, senhores do Couto de Leomil. Teve Payo Monteiro de sua mulher os seguintes filhos:

1.- Martim Pais Monteiro, que segue.
2.- Gonçalo Pais Monteiro, abade de Samdim e cónego da Sé de Lamego, de quem foi filho:

1.- João Monteiro, legitimado por el-rei Dom Dinis.

4.- Martim Pais Monteiro, sucedeu em toda a grande casa de seu pai. Viveu na sua quinta de Tabuadelo, na freguesia de Fontes. Casou com Dona Beringela Afonso, sua sobrinha, filha de seu meio-irmão Afonso Rodrigues Michom ou da Fonseca, e de sua mulher Dona Tareja Martins, de quem teve os filhos seguintes:

1.- Nuno Martins Monteiro, que segue.
2.- Afonso Martins Monteiro, s.n.

5.- Nuno Martins Monteiro, sucedeu na casa de seus pais, e dele se acha memória em um prazo do Mosteiro de Tarouca. Viveu também em Penaguião durante os reinados dos reis Dom Afonso IV e Dom Pedro I.
Casou com ......, de quem teve os filhos seguintes:

1.- Afonso Monteiro casado com Dona Brites Rebelo, c.g.
2.- Gonçalo Nunes Monteiro, que segue.
3.- Martim Nunes Monteiro, de quem procedem os Monteiros da Beira.
4.- Tomé Nunes Monteiro, progenitor dos Corrêas Montenegro.

6.- Gonçalo Nunes Monteiro, viveu em Penaguião, onde herdou grandes fazendas de seu pai. Serviu os reis Dom Fernando e Dom João I, e este último, sendo Regedor do Reino, lhe fez doação dos bens de alguns fidalgos que andavam em Castela, e nela diz que lha fazia por ser parente de Gonçalo Vaz Coutinho, que era terceiro neto de sua bisavó Dona Tareja Annes, mulher de Payo Monteiro, nº 3 desta linha. Casou com ......., de quem teve os seguintes filhos:

1.- Fernão Monteiro, fidalgo da casa de el-rei Dom Duarte, casado com Dona Mécia Afonso, sobrinha do bispo Dom Lopo, capelão-mór da raínha Dona Filipa, de quem procedem, além de outros, os Condes da Ilha do Príncipe.
2.- Gonçalo Gonçalves Monteiro, que segue.
3.- João Gonçalves Monteiro, clérigo.

[Todos os anteriores constam do Nobiliário de F. Gayo, tit. "Monteiros". Quanto a Gonçalo, diz apenas que "viveu no Porto"]

7.- Gonçalo Gonçalves Monteiro, sucedeu em parte da casa de seu pai. Casou no Porto, onde viveu, com Dona Mécia Ferraz, de quem teve os filhos seguintes:

1.- Pedro Gonçalves Monteiro, casado com Dona Maria Pereira, senhora da quinta de Antemil, em Sanfins do Douro, filha de Martim Pereira, senhor da dita quinta -- com geração.
2.- Martim Gonçalves Monteiro, que foi para Castela, onde casou - com geração.
3.- Fernão Gonçalves Monteiro, que segue.
4.- Diogo Gonçalves Monteiro, abade de Louredo.
5.- Egas Monteiro
6.- Dona Teresa, freira em Santa Clara.

8 .- Fernão Gonçalves Monteiro, herdou parte da casa de seus pais, e foi senhor da quinta de Barreiros da Maia, no arrabalde do Porto, por herança de seu tio Afonso Ferraz, irmão de sua mãe. Casou com Dona Isabel Carneiro, filha de Gomes Pais, cidadão do Porto, e de sua mulher Dona Branca Carneiro, de quem teve os seguintes filhos:

1.- Gonçalo Fernandes Monteiro, que segue.
2.- Gil Monteiro, que casou por amores com Cecília Álvares - com geração.
3.- Dona Maria Monteiro, mulher de seu primo Afonso Annes Ferraz - s.g.
4.- Dona Branca, que foi abadessa no Convento de Arouca.

9.- Gonçalo Fernandes Monteiro, sucedeu na casa de seu pai, e foi senhor de muitas terras no concelho da Maia. casou com sua parente Dona Luísa Monteiro, que parece ser filha de um filho de Martim Gonçalves Monteiro, segundo filho de Gonçalo Gonçalves Monteiro, nº 7 desta linha. Teve os filhos seguintes:

1.- Fernão Gonçalves Monteiro, que renunciou em seu irmão Pedro os seus direitos de primogenitura e foi cónego secular de S. João Evangelista, do Porto.
2.- Pedro Gonçalves Monteiro, que segue.
3.- Gonçalo Gonçalves Monteiro, que foi na armada de Dom Francisco de Almeida para a Índia, e lá morreu.
4.- Dona Isabel Gonçalves Monteiro, mulher de Belchior Gonçalves, grande homem de mar, que foi um dos pilotos da armada que, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, descobriu o Brasil, de quem teve:

1.- Salvador Gonçalves Monteiro casado com Dona Clara Corrêa de Vasconcelos.

10.- Pedro Gonçalves Monteiro, senhor da toda a casa de seu pai, foi cidadão do Porto, a cuja governança pertenceu. Casou com Dona Escolástica Leite, filha de Vicente Tinoco e de Dona Catarina Leite, oriundos da Casa de Quebrantões. Teve os filhos seguintes:

1.- Álvaro Monteiro ou Álvaro Pires Monteiro, que casou em Lamego, onde tem larga descendência.
2.- Vicente Monteiro, abade ou vigário de Azurara.
3.- Gonçalo Pires Monteiro, que segue.
4.- Pedro Gonçalves Monteiro, o novo, senhor da quinta de Pindelo, junto a Azurara, pelo seu casamento com sua sobrinha Dona Luísa Monteiro, filha legitimada de seu irmão o abade Vicente Monteiro - c.g. extinta.
5.- Dona Luísa, freira em Vairão.
6.- Dona Catarina, idem.

11.- Gonçalo Pires Monteiro, herdou parte da casa de seu pai, e casou com Dona Úrsula Fernandes Vieira, filha de Francisco Fernandes Vieira, senhor da grande quinta de Alvarelhos, na Maia, e de de sua mulher Dona Maria da Paz. Teve os filhos seguintes:

1.- Francisco Gonçalves Monteiro, que segue.

[outros dizem que este era filho de Catarina Gonçalves Santeira, que morreu viúva em Azurara em 25.3.1588
O Pai não está identificado (1). Nenhum destes irmãos de Francisco é referenciado em (1). São-lhe dados outros quatro.
Será este fº de Catarina Santeira outra pessoa do mesmo nome que nada tem a ver com a nossa ascendência ? -

Parece-nos provável, dadas as relações endogâmicas que se apresentam].

2.- Vicente Monteiro, que morreu afogado na barra de Vila do Conde - s.g.
3.- Pedro Monteiro ou Pedro Fernandes Monteiro, frade no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, em Azurara, onde professou depois de ter sido algum tempo vigário de Azurara.
5.- Dona Maria Fernandes Monteiro, segunda mulher de seu primo Belchior Gonçalves Corrêa, adiante § 2 - nº 12 - - s.g.
6.- Dona Luísa, freira em Vairão.


12.- Francisco Gonçalves Monteiro, foi capitão-mór de Azurara e senhor de grande casa, tendo prestado importantes serviços, juntamente com seu cunhado Belchior Gonçalves Corrêa e os filhos deste, Sebastião e Luís, na guarda e defesa da costa contra os piratas que a infestavam.
Casou com Dona Maria Pires Vieira,[+20.11.1589 (1)] filha de Pedro Vieira, este neto de Estêvão Annes Vieira, dos do Paço de Silvares.
Teve os filhos seguintes:

1.- Dona Luísa Francisca Monteiro, que segue.
2.- Dona Catarina Pires Monteiro, mulher do comendador Sebastião Gonçalves Ribeiro - s.g.
[Catarina + 12.12.1630, Sebastião era comendador do hábito de Avis e + 5.4.1613 (1)]
3.- Dona Marta Francisca Monteiro, mulher de seu primo Luís Gonçalves Loureiro, adiante, nº 13 do § 2º.
4.- Dona Leonor Pires Monteiro,[+14.11.1611], mulher de Tomé Fernandes de Barros - s.g.[c.g. (1)]
5.- Dona Ana Pires Monteiro, mulher do capitão João Fernandes Vieira, seu parente - c.g. no Porto.
[Ana + 29.11.1598 e João +22.3.1601 (1)]
6.- Dona Maria Gonçalves Monteiro, mulher do capitão Francisco Gonçalves Vilachã, fundadores da capela-mór da igreja da Misericórdia de Azurara, em 1604, onde jazem em sepultura de honra. Também legaram à mesma Misericórdia a casa para o hospital, dotando-a com grandes rendas para a sua sustentação. - s.g.
[Maria c. 1.5.1561 e +21.7.1624, Francº + 12.5.1615 (1)]

13.- Dona Luísa Francisca Monteiro foi a principal herdeira de seus pais.
Casou duas vezes: A primeira com António Luís Carneiro,[c. 6.11.1583] o novo, filho de outro de igual nome e de Dona Justa Fernandes de Barros, de quem teve os seguintes filhos:

1.- Jácome Carneiro de Barros, casado com D. Filipa de Sá Barbosa, de Vila do Conde, de quem procedem os Condes de Resende e do Covo, os Pamplonas do Porto e outras casas.
2.- D. Maria Carneiro de Barros, mulher de Sebastião Gonçalves.
3.- Dona Justa de Barros, mulher de Rafael Carneiro, progenitor dos Carneiros Figueiroas, Corrêas Montenegro e outros.
4.- Dona Inácia Vieira Monteiro, que segue.

Casou segunda vez [10.1604] com Luís Fernandes Vieira, 3º Morgado do Paço de Silvares, em Guimarães, já viúvo de D. Maria Coelho - s.g.
[Luis Fernandes Vieira , "o Escaramenta", fez testamento em 8.9.1627] (2)

14.- Dona Inácia Vieira Carneiro ou Inácia Monteiro de Barros, casou com Diogo de Bouro Coelho Vieira, 4º Morgado do Paço de Silvares, em Guimarães.
[Diogo de Bouro fez testamento em 23.8.1633 (2)]


§ 2º

10.- Dona Isabel Gonçalves Monteiro, filha de Gonçalo Fernandes Monteiro, nº 9 desta linha, casou com Belchior Gonçalves, grande cosmógrafo e homem do mar, que veio de Castela para dirigir, como piloto, uma das naus da Armada de Pedro Álvares Cabral. Teve o filho seguinte:

11.- Salvador Gonçalves Monteiro, viveu no Porto onde exerceu alguns dos cargos mais honoríficos, e foi, como seu pai, muito perito na arte de navegar. Casou com Dona Clara Corrêa de Vasconcellos, filha de Diogo Corrêa e de sua segunda mulher Dona Mécia ou Maria Mendes de Vasconcellos, esta filha de Belchior Mendes de Vasconcellos e de sua mulher Dona Páscoa Pereira. Teve os seguintes filhos:

1.- Belchior Gonçalves Corrêa, que segue.
2.- Pedro Gonçalves Corrêa, abade de Avioso.
3.- Dona Maria Corrêa de Vasconcellos, mulher de seu primo Dinis Mendes de Vasconcellos, de quem não teve filhos, e depois de viúva foi freira no convento de Santa Clara de Vila do Conde.

12.- Belchior Gonçalves Corrêa, sucedeu na casa de seu pai, do qual herdou e transmitiu a seus filhos o gosto pelas coisas de navegação. Tinha embarcações suas, com as quais prestou grandes serviços na defesa das costas de Vila do Conde, juntamente com seus filhos e parentes. Foi capitão de Infantaria. Casou a primeira vez, no Porto com Dona Mónica de Loureiro (ou uma sua filha) aquela filha de Diogo Lopes Rebelo e sua mulher Dona Maria de Loureiro, irmã do grande capitão e adaíl-mór Luis de Loureiro, [segundo a fonte (5), meia-irmã bastarda de Luís de Loureiro] da qual teve os filhos seguintes:

1.- Sebastião Gonçalves Corrêa, que se notabilizou pelas suas façanhas marítimas, em virtude das quais recebeu várias mercês de el-rei Dom Filipe I, entre as quais o foro de Cavaleiro-Fidalgo; não casou nem deixou filhos.
2.- Luís Gonçalves de Loureiro, que segue.
3.- O Licenciado Francisco Corrêa de Vasconcellos, casado com Dona Guiomar de Sá Barbosa, da qual teve um só filho, de nome Luís, que faleceu criança. 
[Segundo outros (1), vigário de Mosteiró da Maia (1590), Abade de Ferreiró (1599) e reitor de Azurara (1610)] 4.- Dona Clara Corrêa de Vasconcellos, mulher de João Carneiro Gaio, s.g.
[Clara Corrêa +23.11.1648 e outros dão-lhe como maridos: 1º Cristóvão do Porto, c.7.5.1583, c.g., e
2º, Bento Nunes do Couto, c.3.12.1605, s.g. (1)]
5.- Dona Mónica Gonçalves Loureiro, mulher de Salvador Fernandes de Azevedo, c.g.

Casou segunda vez com sua prima Dona Maria Fernandes Monteiro, filha de Gonçalo Gonçalves [[Pires]] Monteiro, nº 11 da linha dos Monteiros, da qual não teve filhos.

[Belchior Gonçalves Corrêa viveu na Rua do Salvador, em Azurara, fez testamento em 23.10.1596 e faleceu em 6.11.1597 (1).
A obra referenciada na nota (1) apenas o dá como casado com Maria Fernandes Monteiro (+18.1.1603), e diz que ela foi a mãe de Luís, Clara e Francisco e de mais dois: o Licº António Corrêa e Francisca Gonçalves. Julgo que tanto Sebastião como Luís e Mónica são filhos do 1º matrimónio de Belchior Gonçalves e que os outros o são de Maria Fernandes. Este último casamento está provado, bem como a filiação de Francisco e António, que foi frade, e são ambos filhos deste 2º casamento.(2).
Também está provado que Luís Gonçalves Loureiro é filho de Belchior Gonçalves Corrêa (2)]



13.- Luís Gonçalves de Loureiro, senhor de quase toda a casa de seus pais,aumentou-a muito pelo seu casamento com Dona Marta Francisca Monteiro, sua prima, filha de Francisco Gonçalves Monteiro, nº 12 da linha dos Monteiros. Foi capitão-mór de Azurara, cargo em que sucedeu a seu sogro, Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real, por mercê de el-rei Dom Filipe I, a quem prestou grandes serviços no tempo das perturbações causadas pelos partidários do Prior do Crato. 
Luís de Loureiro reconstruiu com grandeza a antiga casa do Paço da Chave de Ferro, em Árvore, habitação solarenga dos Monteiros, que sua mulher herdou; mandou edificar a Casa da Vila, na freguesia de Santa Maria de Prado, perto de Braga, onde possuía grandes rendas, e instituiu com sua mulher, em 1634, um Morgado[(2)] a que vinculou grande parte dos seus grandes haveres, e que ficou sendo conhecido por Morgado de Azurara. Teve os filhos seguintes:

1.- Francisco Corrêa Monteiro, eclesiástico, que vinculou os seus haveres ao Morgado instituido por seu pai.
[n. 30.1.1586, f.15.1.1652 (1)].
2.- Luís Monteiro de Vasconcelos, abade de Árvore.
[n. 4.12.1588 (1)]
3.- Dona Mónica Monteiro Corrêa, que se segue.
[Mónica n. 28.1.1595, c. 8.7.1624].
4.- Dona Maria Monteiro Corrêa, mulher do capitão Amador Álvares Varzim, comendador e senhor da terra da Feira; não tiveram filhos e vincularam muitos bens ao Morgado instituído por seu pai e sogro.
[Maria Monteiro n. Azurara 28.10.1590 e aí m. 7.9.1670]
5.- Dona Ana Monteiro de Vasconcellos, mulher de seu primo Manuel Dinis Mendes de Vasconcellos, de quem teve os seguintes filhos:
[Ana Monteiro n.11.10.1592, c.3.11.1619, f.6.6.1673 (1)]

1.- O padre António Dinis de Vasconcellos, abade de Árvore.[n. 15.5.1624, +9.7.1677]
2.- O padre Luís Corrêa de Vasconcellos, abade de Azurara, que instituiu com sua irmã Dona Martinha, abaixo, um novo morgado,com obrigação do apelido Monteiro.[+5.5.1695]
3.- Dona Martinha Monteiro de Vasconcellos, mulher de Roque da Fonseca de Faria, sem geração; instituiu com seu irmão Luís um morgado.
[Martinha ou Marta n.23.1.1628, c. 7.1.1663, s.g. (1)]
4.- Dona Mariana de São Paulo, abadessa do Convento de Santa Clara de Vila do Conde (no triénio de 1694/97).[n.19.3,1623]
5.- Dona Eugénia de Vasconcellos Monteiro, mulher de Francisco da Silva Azevedo, Cavaleiro da Ordem de Cristo, de Guimarães.
[Eugénia n. 22.3.1636, c. 14.12.1671 (1)]

14.- Dona Mónica Monteiro Corrêa,sucedeu no Morgado de Azurara, quinta e casa da Chave de Ferro, Casa da Vila, em Prado, e muitos outros bens. Casou com Manuel Caminha Dantas, fidalgo da Casa Real, natural de Penafiel, e capitão-mór de Azurara, em sucessão a seu sogro. Teve os filhos seguintes:

1.- Dona Maria Monteiro Caminha, que segue.
[n. 27.11.1632, c. 19.6.1650](1)(3)]
2.- Dona Ana Caminha Monteiro, mulher de Luís Delgado de Sousa, de Penafiel, de quem teve os seguintes filhos:
[Ana n. 29.10.1626, c.12.2.1648, +4.8.1703 (1)]

1.- Dona Mónica de Sousa, freira no Convento de Arouca.
2.- O padre José Delgado Monteiro.[+ 19.12.1719]
3.- Manuel Delgado de Sousa, que faleceu solteiro [deixou geração bastarda (1)].

15.- Dona Maria Monteiro Caminha,sucedeu no Morgado de Azurara, bem como no segundo Morgado dos Monteiros, instituido por seus primos o padre Luís Corrêa de Vasconcellos e Dona Martinha Monteiro de Vasconcellos. Casou com o Capitão Gonçalo Pacheco Nogueira, filho de Francisco Nogueira e de sua mulher Dona Sebastiana Pacheco, esta filha de Gonçalo Pacheco Pereira, superintendente da caudelaria do Porto, e de sua mulher e prima Dona Isabel Pacheco Pereira, senhora da Casa de Belomonte, no Porto, e da quinta da Pacheca, na Régua. Teve os seguintes filhos:

1.- Dona Luísa Pacheco Monteiro, que segue.
2.- Luís Pacheco Monteiro, que faleceu solteiro.
[n. 7.7.1654, +7.12.1697 (3]
3.- Francisco Pacheco Monteiro, idem.
[+ 15.4.1731 (3)]
4.- Frei Tomé, religioso franciscano.
[n. 21.12.1659 (3)]
[Tiveram mais (3):
5.- Manuel, gémeo de Luís
6.- António Pacheco Monteiro, n. 1664
7.- D. Mónica, gémea do anterior
8.- D. Sebastiana, n. 24.2.1667.]

16.- Dona Luísa Pacheco Monteiro, foi senhora dos três Morgados dos Monteiros, senhora da casa do Paço de Chave de Ferro, da Casa da Vila, em Prado, e de toda a restante casa de seus pais. Casou [6.6.1689 (3)]com seu primo, o licenciado Jacinto Vieira de Barros, 6º Morgado do Paço de Silvares, neto e sucessor de Dona Inácia Vieira Monteiro, nº 14 da primeira linha de Monteiros.
Pelo lado materno o Dr. Jacinto Vieira de Barros era filho de D. Antónia Faria de Barros e Vasconcelos e neto de Torquato de Barros Faria e Vasconcelos, F.C.R., e de sua mulher D. Maria Gomes Machado.
Dona Luísa Pacheco Monteiro e seu marido Jacinto Vieira de Barros, tiveram geração, e foram bisavós de FRANCISCO DE VASCONCELOS (ver COSTADOS

Fontes :

(1)- "Azurara, Subsídios para a sua Monografia" - Junta Provincial do Douro-Litoral - Porto 1948.
(2)- Documentos autênticos do Arquivo dos Vasconcellos de Vila do Conde (AVVC). Os mais antigos são da segunda metade do século XVI.
(3)- "Pachecos, Subsídios para a sua Genealogia" - Abílio Pacheco de Carvalho - Lisboa 1985.
(4)- "Nobiliário" de Felgueiras Gayo.
(5)- "Frei Gonçalo Velho" - Ayres de Sá

Retirado de:
Os MONTEIROS, Morgados de Azurara, Segundo D. João de Castro
[ ] Anotado por seu neto, João Paulo de Castro e Mello Trovisqueira
http://web.archive.org/web/20070609091511/www.geocities.com/trovisqueira/montweb.html